Santa Rosa

Entrámos no departamento de Misiones de Paraguai na companhia de Luís que nos levou de boleia

Falando com vários paraguaios disseram-nos que era relativamente fácil andar à boleia pelo país. Apesar de termos duas bicicletas e bastante peso, o que limita bastante as hipóteses de conseguirmos uma. Ainda assim, depois de pedalar uns 30 km e passar pela capital da chipa, a cidade de Coronel Bogado, tentámos de pedir boleia. Passou algum tempo até que uma carrinha parou e nos levou. Assim conhecemos Luís, que transporta mercadorias por todo Paraguai, sobretudo em zonas de fronteiras.

Luís falou-nos dos distintos lugares do país que são adequados para pedalar e dos que não. Na categoria de não aconselháveis estão a zona do Chaco, no noroeste, por ser um deserto e haver distâncias muito grandes entre as localidades, e  Pedro Juan Caballero, que se encontra na fronteira com o Brasil e é uma zona de narcotraficantes.

Apenas o que se conserva da antiga missão jesuítica de Santa Rosa

Levou-nos até Santa Rosa, onde se conserva muito parcialmente o que seria a fachada da igreja de uma antiga missão jesuítica. Depois de visitá-la contatámos com os nossos anfitriões de couchsurfing, Andres e Andrea, argentino e uruguaia, e o seu filho Genaro. Disseram-nos que tínhamos pedalado 10 km mais, assim que voltámos para trás até chegarmos a sua casa, um refúgio verde, onde nos mostraram a planta do café e tivemos a companhia de um pica-pau.

A caminho de casa de Andrés e Andrea pelos famosos caminhos de areia vermelha (por ser muito ácida) desta região
Planta do café. De todos os grãos apenas o vermelho está maduro
29 Março, 2017