Taco Pozo
De volta ao Chaco
Saímos já tarde de Monte Quemado porque íamos fazer poucos quilómetros, assim que acabámos por comer ali mesmo. Pensámos até apanhar um autocarro mas estavam de greve até segunda-feira porque estavam à vários meses sem receber.
A estrada 16 por Santiago del Estero está em muito más condições, alguns condutores preferem ir pelas bermas que são de terra ou em direção contrária para evitar os buracos. À borda da estrada vai-se encontrando um ou outro carro acidentado que o óxido e a flora vão comendo pouco a pouco. Ao entrar novamente na província de Chaco demos conta que o asfalto mudou e os buracos voltam a desaparecer.
Pelo caminho encontrámos Jan, uma alemão que está há um ano a viajar em bicicleta e que começou a sua odisseia no Alasca. Ia ficar a dormir em casa do Alfredo e da sua família, em Machagai. De certeza que vai gostar. Jan deu-nos a palavra-passe de outras bombas de gasolina 24h e para lá fomos e ficámos a dormir. Esta gasolina era mais agradável que a anterior de Monte Quemado.
Tomámos o nosso primeiro mate, que nos ofereceu Karen, infelizmente não com pomelos porque não haviam mas adoçado com mel. Em Taco Pozo começámos a ver vários lugares que vendem folhas de coca, o que indica que nos aproximamos aos andes.