Purmamarca
Chegámos entre bicicleta e autocarro ao Cerro de los Siete Colores
Começámos o dia de forma bastante divertida: uma das cordas que ata a mochila enrolou-se na coroa de pinhões e por pouco ficávamos sem mudanças. Além deste episódio, a outra bicicleta voltou a aparecer furada. Como tinha perdido pouco ar voltámos a inchá-la e seguimos para San Salvador de Jujuy.
O caminho até à capital de província já não foi tão bonito como até El Carmen. Muito trânsito, algumas partes em obras e a entrada a Jujuy foi bastante decepcionante, além de que nos sentimos bastante vulneráveis. Assim que, decidimos evitar a cidade e ir diretos à estação de autocarros para seguir até Purmamarca em “colectivo”. Também não tínhamos ainda alojamento em Jujuy, o que ajudou bastante a nossa escolha. Na terminal voltámos a reencontrar-nos com dois mochileiros de Cafayate, Valeria e Fer, que também iam para Purmamarca e, por coincidência, no mesmo autocarro que nós. Foi uma sorte porque nos informaram do camping mais barato (50 pesos a primeira noite e 35 as seguintes), “Lo del Billy`s”, onde ficámos todos.
Indo em autocarro até Purmamarca poupámos um desnível de uns 1000 metros com curvas fechadas que pareciam muito duras. Chegámos quase de noite mas desta vez sem coima, assim que aproveitámos o dia seguinte para visitar a vila que tem como atrativo turístico o Cerro de los Siete Colores. Também nos chamou à atenção um algarrobo de 700 anos que estava perto da igreja. Conta a lenda que na sua sombra descansaram as tropas de Belgrano. Purmamarca é um local pequeno mas muito bonito onde encontramos um mercado de produtos e roupas locais e artesanais à volta da praça. Aí provámos as tortilhas recheadas com queijo, cebola e manjericão e outra de queijo e fiambre.