El Galpón
A nossa primeira noite num polidesportivo
A nossa rotina de longas retas pela estrada 16 estava a chegar ao fim. Aos poucos vamo-nos aproximando da cordilheira dos andes e ao longe já conseguimos avistar algumas das suas montanhas. Assim que, a estrada começava agora a ter os seus primeiros desníveis e falsas retas, que subiam ou baixavam ligeiramente. Ainda passámos por vários campos de soja e, perto de um, encontrámos um velho amigo, o furo. Tivemos de remendar dois furos enquanto os mosquitos nos devoravam as pernas e uma mulher nos dava um pouco de água.
Devido ao atraso com os furos e, uma vez que tínhamos saído tarde dos bombeiros, não chegámos a tempo para almoçar em nenhum comedor, assim que, acabámos por comer umas sandes de queijo com tomate e devorámos umas pepas, uma bolachas de marmelada que gostamos bastante. Depois de comer voltámos a pedalar e rápido, com medo que se fizera de noite antes de chegarmos a El Galpón. Conseguimos chegar com um pouco de luz por uma estrada onde novamente as bermas eram inexistentes. Pensávamos ficar a dormir no camping municipal mas falando com as pessoas disseram-nos que haviam bombeiros ou que podíamos falar com a polícia. Falámos com a polícia e disseram-nos que os bombeiros tinham pouco espaço, assim que nos aconselharam a passar a noite no polidesportivo municipal que estava perto. Fomos lá perguntar e deixaram-nos passar a noite. Pudemos cozinhar, acampar e tomar um belo banho bem quentinho.